Aula inaugural da pós-graduação oferecida pela Escola Superior de Advocacia da OAB-Jaú.

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Geraldo Navarro



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segunda-feira, 18 de julho de 2011

ENTREVISTA COM ROGÉRIO PICCINO BRAGA

Advogado, Presidente da Comissão de Relações Institucionais da OAB/Jaú, Coordenador do Núcleo Jaú/SP da União Brasileira de Escritores, autor dos livros Embates & Opiniões e O que eu falo se Escreve, divide seu tempo entre a família, os estudos de pós-graduação. Sua atuação séria e respeitada à frente da Assessoria Jurídica da Câmara Municipal como Gerente Jurídico, o fez ingressar num pequeno e seleto grupo de profissionais bem sucedidos que passaram pelo cargo. Em conversa com o Correio Jurídico falou da carreira e das eleições da OAB ano que vem.

CJ: As eleições da OAB se aproximam. Da outra vez, como já dito ao Correio Jurídico, entendeu por seguir o grupo e ajudar a eleger Dr. Júlio. Pretende ser candidato no ano que vem?
Braga: Geraldo, dessa vez tenho sim a pretensão de ser candidato à presidência da Ordem, porém, candidato do meu grupo. Entendo que precisamos de um Conselheiro Estadual e o Júlio seria o mais indicado, por sua experiência e luta pela classe. Se optarem por esse caminho estarei ao lado de meus colegas. Caso não optem, estarei ao lado do mesmo jeito, embora já tenha posto meu nome à disposição e vou me empenhar com todas as forças para que isso aconteça.

CJ: Nas últimas eleições da Ordem o senhor teve um papel combativo e atuante em prol do grupo, tanto nos bastidores como no corpo a corpo. Fora isso, qual o caminho para o sucesso numa eleição de entidade de classe?
Braga: Em primeiro lugar, bons candidatos para que a vitória seja mais saborosa (risos). Em segundo lugar, um bom nome, um bom profissional. Aliado a isso, uma equipe honesta, leal e comprometida com a classe advocatícia. Por último, o esforço daqueles que ajudam nos bastidores e no corpo a corpo. Em 2009 tivemos tudo isso. Tivemos bons candidatos disputando as eleições, o que conferiu maior credibilidade ao pleito. Tivemos o nome do Júlio, em minha opinião, inquestionável. Nossa equipe foi extraordinariamente eficiente e composta por colegas, amigos e colaboradores dispostos a dar o melhor pela classe, não somente pela vitória do candidato. Fui apenas mais uma formiguinha no trabalho, nada mais que isso.

CJ: Já que o assunto é eleição, em 2009 houve algum imprevisto que tenha atrapalhado o decorrer do pleito?
Braga: Na verdade não. Houve sim uma tentativa em desestabilizar as eleições no tapetão, por assim dizer. Impugnaram nossa chapa por motivos infundados como prazos. No fim, a atual diretoria venceu as eleições e venceu a impugnação. Foram duas vitórias. Antes das eleições colegas que teriam empenhado a palavra não cumpriram e sentiram a resposta nas urnas. Vence quem tem mais compromisso com a advocacia, com a ética e com a função social de nossa profissão. Sempre ouvi do Júlio, que já ocupou quase todos os cargos possíveis dentro da Ordem, o seguinte: “ser presidente pelo simples fato de ostentar o status, não é válido. Válido é se doar à classe e fazer algo para melhorar o dia a dia do colega”. Sigo o que falou e estou há quatorze anos em projetos da OAB, até mesmo quando era estudante.

CJ: O senhor ainda não disse qual seria o melhor caminho para seu grupo nas próximas eleições.
Braga: Penso que o melhor caminho para a OAB é meu grupo, e não a OAB o melhor caminho para meu grupo. Explico porque. Na reta final de todas as eleições um ou outro bate o pé e “racha” dando azo à vaidade. Isso não pode acontecer. Nosso grupo já era definitivamente de oposição ideológica à diretoria. Tínhamos três nomes a escolher. Dias antes da última reunião do grupo, reunimos os três nomes, dentre eles eu e o Júlio. Ali chegamos num consenso de que o nome escolhido pelo grupo seria apoiado pelos outros dois. Deveria prevalecer o que o coletivo decidisse. Durante a reunião onde se escolheria o nome do candidato, um dos nomes rompeu e decidiu se candidatar em detrimento da decisão colegiada. Perdeu. Apoiei o Júlio e o grupo. Vencemos as eleições. Foi o melhor para a classe, não tenho dúvida.

CJ: E em relação à carreira, quando decidiu ser advogado?
Braga: Desde que iniciei o curso. Não consigo vislumbrar a democracia sem a figura do advogado no Brasil. Não é à toa que a advocacia é a única profissão expressa literalmente na Constituição Federal. Não falo de instituições, mas de profissão. Só quem é advogado para saber como é gratificante ver um direito constitucional ser garantido por meio de seu trabalho. E ser advogado em Jaú, é ainda mais gratificante não por ser minha terra natal, mas por saber que aqui temos os melhores profissionais do país. Conheço muitos advogados com carreiras de sucesso, porém, frustrados por não terem se realizado na terra natal. Sinto-me realizado.

CJ: Quais seus planos para o futuro?
Braga: Terminar a pós-graduação, iniciar o mestrado ano que vem e ministrar aula. No fim desse ano, mais tardar início do ano que vem lanço outra obra, porém, na área do Direito Administrativo Municipal. No mais, a Deus pertence.

CJ: Há anos é articulista do Jornal Comércio do Jahu e sempre escreveu sobre política, o fato de atualmente gerenciar o corpo jurídico da Câmara fez com que mudasse os temas de seus artigos?
Braga: Penso que apenas mudei um pouco de assunto. Não por receio, mas por ética. Não me sinto à vontade em criticar o poder público se hoje posso colaborar diretamente com minha opinião e com meu trabalho. Se escrever criticando estarei sendo antiético; por outro lado, se elogiar, estarei fugindo da minha característica de escrita. Preferi optar por, quando comentar política, o fazer a nível nacional e como eleitor. Além disso, quem escreve precisa estar inteirado sobre todos os temas sociais de nosso país, caso contrário se tornará escritor de uma pena só. Tento adaptar-me à evolução social e não fazer com que ela se adapte ao meu estilo de escrever. Enquanto me permitirem, escreverei.

CJ: Aos que estão começando na profissão, qual o conselho?
Braga: Não desistam. Você está ingressando na melhor e mais bela profissão do mundo. Falo isso sem medo. Um dia aconselharei minha filha a segui-la, embora seu futuro pertença unicamente a ela e a Deus. Vençam os percalços, tenham paciência, não façam do pão da boca do filho de seu cliente, o seu honorário. Trabalhe, trabalhe muito e façam de seus princípios o “timão” da carreira. Assim, quando levantarem falso contra ti, terá a consciência como aliada e Jesus como advogado.

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