Aula inaugural da pós-graduação oferecida pela Escola Superior de Advocacia da OAB-Jaú.

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Geraldo Navarro



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segunda-feira, 12 de março de 2012

LEIA A ÍNTEGRA DA ENTREVISTA CONCEDIDA POR EDUARDO GARRO DE OLIVEIRA

CJ - Faz tempo que estamos tentando agendar esta entrevista e estamos tendo dificuldade. Agradeço por aceitar nosso convite e abrir um espaço em sua tão concorrida agenda.

Garro - Realmente, a minha carteira de clientes é muita ampla, motivo pelo qual não estou com muito tempo disponível. Mas, agradeço o convite e fico enaltecido com ele, afinal temos que valorizar o que é nosso, e é assim que eu enxergo o Correio Jurídico, um veículo apto a trazer informação ao advogado da cidade e dando publicidade aos eventos da OAB-Jaú. Quero, também, aproveitar a oportunidade e parabenizar pelos 10 anos de circulação do Correio Jurídico que completará em maio próximo.



CJ - Na sua concepção o que é necessário para ser um bom profissional do Direito?

Garro - Me formei em 1993 e nessa trajetória pude constatar que para ser um bom profissional do Direito, é elementar uma boa base de estudo, desde o ensino fundamental, passando pelo médio e universitário. O bom profissional nunca deixa de se aprimorar, faz pós-graduações e especializações, possui um acervo bibliotecário de expressão jurídica, utiliza e explora amplamente as ferramentas da informática, e finalmente, se dedica às demandas confiadas a ele.



CJ - Com quase duas décadas de militância no Direito, o Dr. angariou importantes clientes da esfera política. A que isso se deve?

Garro - Como qualquer outra profissão, o profissional liberal tem que demonstrar resultados ou soluções firmes em contendas que patrocine. O obreiro do Direito tem que não só tentar vencer as causas confiadas a si, mas também - e principalmente - saber aconselhar o seu cliente sobre a melhor saída para o caso concreto, para que aquilo não venha a se tornar uma demanda judicial. É o que chamamos de advocacia preventiva.



CJ - Em quantas eleições municipais o Dr. trabalhou como advogado?

Garro - Desde 2004 venho trabalhando como advogado em eleições políticas municipais e estaduais. Em 2012, provavelmente, será a terceira eleição municipal na qual participo.



CJ - O Dr. poderia citar alguns nomes de políticos para os quais já trabalhou ou trabalha?

Garro - Sim. O primeiro político que assessorei foi o ex-prefeito Sr. João Sanzovo Neto. Em Jaú, posso citar outros políticos de renome, como o prefeito Dr. Osvaldo Franceschi Junior, a secretária dos deficientes e idosos Dra. Caroline de Toledo Franceschi, o vereador Sr. Ademar Pereira da Silva, o ex-vice prefeito Dr. Milton Prado Lyra, o ex-secretário de comunicações Sr. José Eduardo Campanhã, o ex-secretário do meio ambiente Sr. Jessé Prado Lyra, a ex-secretária de habitação Sra. Alzira de Fátima Voltolin, o ex-secretário de educação Sr. Durval Antonio Fiorelli, o empresário Dr. Ricardo Franceschi – ex-presidente regional do PTB, o empresário Sr. João Ataliba de Arruda Botelho Neto - presidente do PP, a ex-vereadora Sra. Heloisa Campana Almeida Leite, o ex-vereador Sr. José Mineiro de Camargo, e o ex-candidato a Prefeito de Jahu Sr. Jesus de Oliveira Filho, dentre outros que não me recordo no momento.



CJ - O Dr. conquistou reconhecimento nas áreas do Direito Público, Eleitoral, Administrativo, por ser famoso em lides de políticos?

Garro - É verdade, por estar envolvido no meio político há mais de uma década, como patrono constituído de políticos, nada mais natural que o meu nome sobressaia no meio jurídico político.



CJ - Então, trabalhar nas eleições municipais de outubro próximo faz parte de seus projetos?

Garro - Vou lhe confidenciar que venho laborando assiduamente com o atual prefeito, Dr. Osvaldo Franceschi Junior. O conheci pessoalmente em 2010, e fiquei surpreso com a pessoa sensata e justa que é. Provavelmente, nas eleições municipais de 2012, trabalharei em favor da reeleição do Dr. Osvaldo, que, apesar de muitas críticas de alguns, fez um ótimo governo e terá condições de demonstrar suas inúmeras realizações na propaganda eleitoral gratuita, a partir de agosto de 2012.



CJ - Pela experiência que possui no meio político, vez que trabalhou para dezenas de políticos, como poderia definir os bastidores políticos?

Garro - Infelizmente, os bastidores da política não são “mares de pétalas cheirosas”. Muito pelo contrário. Tem muitos espinhos a serem suplantados. Nota-se que muitos políticos, visando aparecer na mídia a qualquer custo, plantam dificuldades políticas, até mesmo aos seus pares, no intuito de colher benesses e visibilidade. O jogo político tem uma máxima que levo comigo: ”Nunca seja tão inimigo político de alguém que não possa ser um dia seu amigo, e nunca seja tão amigo de alguém que um dia possa ser seu inimigo político”- da lavra do saudoso Ulisses Guimarães.



CJ - Como vê a atuação dos opositores ao atual prefeito, mais precisamente dos vereadores Carlos Alexandre Ramos e Fernando Frederico de Almeida Junior?

Garro - Respeito ambos como pessoas, porém discordo da conduta açodada e aproveitadora de ambos. Acordam, almoçam e dormem pensando em CEI´S contra o Prefeito. Manobram intensamente a mídia no intuito de criar factóides políticos, como o caso do “falso e-mail” do jornalista Reginato Junior, no entanto pouco fazem em prol da população mais carente. Na propositura de leis são pouco atuantes, não desempenhando o papel principal do vereador que é legislar. Estão aquém do esperado politicamente.

CJ - O Dr. é quem patrocina, nos interesses do PV de Jahu, a ação que pede a cadeira do vereador Fernando Frederico de Almeida Junior por quebra de fidelidade partidária?

Garro - Sim, a demanda foi confiada a minha pessoa, vez que há elementos suficientes para a tomada da cadeira do vereador que migrou para o PMDB sem qualquer justificativa coerente, visando tão somente projeção política no famigerado partido político do Sr. Sigefredo Griso (PMDB).



CJ - O que acha do principal adversário político do atual prefeito, o pré-candidado Rafael Lunardelli Agostini?

Garro - Conheço pouco a pessoa do Agostini. Como político, pouco fez a Jaú. Como radialista é tendencioso às suas causas. A tônica desse político se pauta por falar bem no plano abstrato sem demonstrações concretas de suas realizações. Afinal, o que ele fez por Jaú até então, a não ser criticar o Prefeito no rádio? A meu ver, precisa amadurecer muito no campo político e deixar de lado a busca do poder a qualquer custo.

CJ - Quanto ao extravio do erário da Câmara Municipal (cheques extraviados por servidor), e a não devolução do dinheiro até momento, o Dr. poderia se posicionar a respeito?

Garro - Como contribuinte de tributos, tenho que me posicionar sim. Algumas medidas foram tomadas pela Câmara, a meu ver não todas, pois a Câmara carece de personalidade jurídica a intentar tais ações ressarcitórias. Provavelmente, o Ministério Público tomará todas as medidas necessárias para o ressarcimento do erário, contra todos os envolvidos que acredito não ser um só.



CJ - Com a quantidade de faculdades de Direito existentes, a carreira jurídica é ainda uma boa escolha?

Garro - Acredito, sim, na carreira jurídica. O bacharel tem um leque muito grande de alternativas para militar na advocacia, além das inúmeras oportunidades através dos concursos públicos. Só que tenho a convicção que o exercício diário da advocacia é para poucos.



CJ - Nunca pensou em seguir carreira no funcionalismo público, através de concurso?

Garro - Nunca me chamou a atenção concurso público, sempre me atraiu a parcialidade no interesse de meus clientes. E, com o tempo, financeiramente, a carreira de advogado é mais interessante e melhor remunerada que a carreira pública.



CJ - Já pensou, ou pensa, em disputar a presidência da OBJ-Jaú ou algum outro cargo político?

Garro - Nunca pensei em concorrer a cargo político ou ligado a órgão de classe. Somente trabalho para políticos, e adoro esse ramo do direito público. Nunca me surgiu tal interesse. Mas um dia, quem sabe, não possa mudar de idéia.



CJ - Em sua opinião, atualmente tem algum advogado se destacando à cadeira de presidente da OAB-Jaú? Qual seria o candidato adequado no seu modo de ver?

Sim, a reeleição é sempre a odem natural das coisas. O atual presidente da OAB-Jaú Dr.Júlio Fiorino Vicente, meu amigo, foi um bom presidente e poderia muito bem continuar com as rédeas da OAB. Outros colegas experientes seriam O Dr. Maurício Sorani e a Dra. Adriana Santo Olaia, ex-candidatos à presidência da OAB, bons nomes e também meus amigos de longa data. No meu ponto de vista os três sâo bons nomes e profissionais gabaritados.



CJ - O Dr. se dedica a outro ramo do Direito?

Garro - Evidente. Além da política, me devoto a advocacia empresarial, defesa em execuções fiscais, advocacia criminal, advocacia tributária, advocacia trabalhista e advocacia civilista. Praticamente atuo em todos os ramos do Direito.



CJ - O Dr. dedica o seu sucesso profissional a alguém?

Garro - Sim, primeiramente aos meus pais que me proporcionaram boa educação, visão de família como cerne do sucesso pessoal e, em segundo plano, a minha esposa, meu filho, meus irmãos e amigos de infância que mantenho até hoje uma amizade sólida e sadia.



CJ - O que o Dr. acha do controle externo do Judiciário exercido pelo Conselho Nacional de Justiça?

Garro - A maciça maioria dos magistrados que conheço é capaz e ético no que fazem. Porém, o 16º Presidente do EUA “Abraam Lincoln” já textualizava: ”Quer conhecer o caráter de uma pessoa, dê-lhe o poder”. Seguindo essa máxima, quando houver desvios no Judiciário, é salutar o controle externo do CNJ para coibi-los.



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